sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Gilson: A Lenda (viva!) – Série Grandes Lendas

Por Bronhaslaw Malinowski


Durante anos investigo a simbologia e poder do falo (representação do pênis, na Antiguidade, como símbolo da fecundidade, caro leigo), passando perrengues tanto em sociedades esdrúxulas e bizarras como nas mais modernas e tecnocratas aglomerações sociais, buscando as lendas, os valores e a atual personificação deste poderoso significante.


Contudo, ao passar em uma pacata cidadezinha em terra brasilis, de férias com a minha amada esposa, me deparo com uma poderosa personificação de tal poder almejado por muitos desde que o homem teve sua primeira ereção.


Quando olho aquele simpático senhor de olhos pequenos e sorriso maroto, com o seu indefectível bigode, percebo que as pessoas em sua volta mantêm certa distância, não ficando numa posição desfavorável perante aquele singelo rapaz, de aproximadamente 1,65 de altura e 60 anos – mas em forma.


Até que pergunto a um humilde presente o porquê do cuidado, digamos, rectal, frente aquele simpático cidadão. Com a voz baixa, tal cidadão me respondeu: “Aquele é o Gilson, conhecido como O Indigesto”. Não pude segurar a minha risada, e perguntei qual seria o motivo do “Indigesto” . Foi quando a resposta veio enfática: “Por causa de 20 cm de pau!”. Ora, é um tamanho substancialmente grande perante à média, contudo, nenhuma novidade. Todavia, vendo que a minha pessoa não estava devidamente espantada, tal pessoa emendou sua fala: “Mas doutor, são 20 cm mole! Essa porra dura bate nos 35 cm”. Ora, não pude deixar de exclamar: “Puta que pariu!”.


A aproximação a esse sujeito ultramente dotado foi inevitável, perante aos meus estudos científicos, é claro.


Ao sentar, devidamente em uma cadeira e à um metro de distância, conversei com ele e pude perceber o quanto precoce e diversificado era tal pessoa.


Gilson, ou Gilsinho, utilizaria pela primeira vez seu instrumento reprodutor aos 7 anos, ao seduzir sua empregada. Aos 9, já era adepto da botanofilia ao comer todas as bananeiras de sua casa, e ao não deixar de aproveitar uma jaca que só estivesse no chão. Daí para a zoofilia foi um pulo, ou melhor, uma subidinha, pois foi após subir em um barranco que ouve a falação com a égua Dengosa, que infelizmente veio a falecer de hemorragia interna logo após o acto. O Seu pai, injuriado, o mandou embora de casa, o que o levou a se prostituir aos 13 anos de idade (já tinha muita experiência, após traçar 29 primas, 5 tias, 2 primos abusados e sua madrinha). Mas que não durou muito. Conheceu uma coroa cheia do fogo: “Khadija...”, relembra o velho Gilson com brilho nos olhos.


Com ela, viajou o mundo e conquistou mulheres por fora. Os invejosos de plantão que mal culminavam contra ele foram sempre advertidos da mesma forma: após um convite de confraternização , Gilson diz que os embebedava com muito vinho, e depois os castigava arrancando suas pregas com sua joba de 35 cm. Dessa maneira ele subjugou centenas de inimigos.


Ele diz que até 1982 tinha contabilizado 6.826 vítimas, dentre mulheres, homens, plantas, animais, etc. Revela que depois parou de contar, e não possui números precisos hoje, mas diz que não prosseguiu com a botanofilia e a zoofilia desde 1989, por motivos que relutou em relatar.


Após a morte de Khadija, ele casou-se novamente, com uma mulher guerreira e corajosa – convenhamos.


Quis o destino que Gilson só tivesse filhas, e não filhos - todas elas com sua segunda esposas.


Contudo, todos aqueles que planejam qualquer acto com uma de suas rebentas, do mais ingênuo que seja, tem que passar pela prova de fogo: “emprestar” por 30 minutinhos para ele.


Suas filhas permanecem senhoritas até hoje.


(Bronhaslaw Malinowski está de cama após uma forte reação alérgica à vaselina usada no seu exame proctológico.)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Reclamar? Só se alguém esquecer a camisinha!

(Por Suellem Bombshell)

Ai, ai, ai.Tava eu comportadinha no chazinho das 17 na casinha da minha mamãe, sem falar um nadinha que for para não me comprometer, e com o meu sorrisinho branquinho da silva de fora para as titias que lá estavam falando de crochê. Bem, mas nem todas falavam de crochê. A tia Eulália não falava disso. Falava de tudo, mas reclamando de tudo. Aieeennn!!! Coisa chata! Não agüentei e tive que falar com a titia, e descobri algo aterrador: a velhinha NUNCA comeu ninguém! 62 anos, 5 meses e 21 dias criando teia de aranha na periquita. Por quê? Filhinhos e filhinhas, ninguém consegue agüentar uma matraca o dia todo reclamando. Pare de reclamar, menina. Sei que depressão é chique e tá na moda, mas isso não gera prazer a ninguém, é melhor tá out da moda mas com alguém in, entendeu?

Pare de implicar com tudo, que nada está bom. Não vou fazer propaganda de criancinhas morrendo na Somália de fome para mostrar quem tem o direito ou não de reclamar, até porque aposto que você já recebeu essa notícia durante o almoço no Jornal Hoje e continuou almoçando numa boa, mesmo tendo ficado com “pena” na hora – e não duvido nada de ter deixado comida no prato.

É o seguinte, todos sabem no que se metem uma hora, cedo ou tarde - em alguns casos muito tarde. Se não funfou, sai fora, menina! Como diz o meu felosofu tudo de bom e charmozérrimo Sartre, nós temos escolhas, babe. Agora, se você quer ficar ao lado daquele carinha que te enche de sopapo quando você briga com ele, e te manda tomar naquele lugar que eu A-D-O-R-O, e mesmo assim você chora quando ele vai embora, não me venha reclamar dos hematomas, por favor. E se você acha que tem o direito de reclamar porque não acha ninguém do seu nível, aff, larga essa! Você não é a gostosona da cocada-preta. A última a ter essa moral foi a Sharon Stone, e tudo isso por causa daquela bendita cruzada de perna, mas hoje ela tá caidinha que só. Tem bunda grande? Um monte de mulher tem. Possui peitão? Uia, depois do silicone é fácil ter isso. Mas com uma diferença: elas estão loucas para dar para aquele que pode estar afim da sua pessoa e você, toda boba, uma pateta na verdade, se achando a tal, não quer. Ora, se não for o bocó-rei que está te dando essa moral... E aí? E aí que duas pessoas ficam felizes e você, com perdãozinho da palavra, continua na merda.

Ai, ai, ai. Meninos, vocês não estão livres dessa. Mas de vocês euzinha aqui cuido depois. Pois agora já comprei cera quente para titia Eulália. Vou dar uma geral na bichinha e vamos para a guerra. E sem reclamar, pegando o primeiro bofe que aparecer.
Reclamar? Só se alguém esquecer a camisinha! Fui!

(Suellem e tia Eulália foram acordar 12 dias depois na Cidade do Cabo, África do Sul, em um navio espanhol, que segundo tia Eulália era T-U-D-O D-E B-O-M!)

Mataram o meu Rock N' Roll, e a culpa é de vocês, seus merdas!

(Por Carlos Bonanaza)

Porra, mataram uma das poucas coisas que prestam nessa merda de vida: o Rock! Mas o Rock n’ Roll mesmo. Não essas porras de viado como Emocore, Viadocore, Qualquerporracore... Porra, até os viados do verdadeiro Rock (sim, com letra maiúscula seu retardado filho da puta) eram fodões, e não digo no sentido literal mas, porra, no musical. Mas, como eu disse: eram! Hoje tenho que sentar do lado de um puto com a porra de uma franja maior do que a do Franjinha (da puta turma da Mônica, sacou, retardado?). E, pior, quando é um emo pobre, que pinta aquela bucetada de cabelo ruim com água-oxigenada e mete creme barato para esticar a porra da franja, chegando a pingar. Fede muito, vai tomar no cú!

Porra, Rock era Led Zeppelin, Deep Purple, Beatles, Black Sabbath... Caralho, até a porra do Heart era Rockão na veia! Hoje, uns filhos bastardos como esses gays do McFly ficam se lambendo no palco e ganhando gritinhos histéricos como se fossem fodões do Rock... Porra, eles não fodem nem com a porra de um negão pederasta!

Já vou dizendo que “rock” nacional é uma bosta, nunca gostei dessa porra. Quando vejo Capital Inicial, amaldiçôo Juscelino Kubis não sei o que lá, o maldito que criou Brasília, reduto de um monte de retardados que se acharam punk por copiarem um pouco dos nem um pouco punk R.E.M. e The Smiths, tudo porcamente. E ainda chamam os caras do Legião Urbana de Rock genial... Porra, eles podem ser tudo, até legais para ouvidos imersos na merda da angústia barata, mas Rock? Nem fudendo com uma groupie! Ou com um vagabundo qualquer, já que o Renato Russo era muitas vezes Renata.

Agora vejo essas merdas de Fresno, NXZero... Porra, Secos & Molhados com o viadão do Ney rebolando igual uma cobrinha endiabrada foi mais punk que esses mauricinhos emboiolados do inferno - nada justifica um candango pintar a unha, seja de rosa, seja de preto. E bandas de hoje como Nação Zumbi são reclusas a uma minoria fudida, e os caras fazem mais Rock que qualquer viado bonitinho. Falando em bonitinho, porra, Wander Wildner é do caralho, só que é feio pra burro para tá na Globo.

De quem é a culpa? Minha que não é! Não vejo essas porras na TV, não escuto no rádio, não compro e nem baixo um CD pela internet,muito menos compro uma camiseta "rocker" com uma caveira com laço rosa. A culpa é de quem faz isso. Você faz? Morra com essas bichas, sucker.

Então? Foda-se você e essas bandinhas.

Eu? Vou fuder aqui com uma puta que EU tenho dinheiro para pagar, muito gostosinha, aliás. E ao som de Gimme Shelter, seu merda.

(Carlos Bonanza hoje, surpreendentemente, estava muito calmo. Com certeza, em razão de um coquetel de revotril que ele tomou com o seu vinho argentino.)

E 2009 tá aí...

(Por Noses)

Começa o ano de 2009, possivelmente será uma merda.

E sim, começaremos o ano em pleno Verão (desde que adotamos o calendário Gregoriano e sendo que escrevo do hemisfério sul, mas foda-se isso, não é o caso).

Com certeza nesse verão a mídia dará cabo de mostrar o rái do Big Brother em 85,27% do dia, e nas horas vagas vai ser tonteada por um hit funk dotado de putaria, uma merda qualquer da Ivete Sangalo, uma bosta estridente do Calypso (só para fazer jus à nossa riquíssima “homogeneidade brasileira”) e claro, campeonatos estaduais de soccer.

Bem, a mesma merda de sempre, com algumas variações.

É, mermão, FUDEU!

Mas, dependendo de como se fode, a gente releva.

Afinal, nada é perfeito.

Que venha 2009!!!
(Eita caraleo, como odeio essa exclamação, mas deixo-a aqui só para fingir que sou um cidadão engajado)